Durante todo o ano de 2016, o jornal A Nova Democracia publicou uma série de artigos do Núcleo de Estudos do Marxismo-leninismo-maoismo sobre os 50 anos da deflagração da Grande Revolução Cultural Proletária (GR) na China, acontecimento histórico que, mobilizando centenas de milhões de pessoas, rapidamente se estendeu por todo o país e travou ferrenha luta contra o revisionismo e a burguesia, que pretendia a restauração do capitalismo. 4i2w6x
Marcha em Pequim anuncia os dezesseis pontos, 13 de agosto de 1966
Sob a justa direção do Presidente Mao Tsetung, a maioria do proletariado, dos camponeses, do Exército Popular de Libertação e dos quadros do Partido Comunista da China (PCCh) uniram-se estreitamente, reforçaram a ditadura do proletariado, pam a superestrutura política e ideológica em melhor correspondência com a base econômica socialista e desenvolveram ainda mais a produção e a experimentação científica. A GR, que durou até 1976, foi o maior patamar alcançado pela Revolução Proletária Mundial.
Também em 2016, um grande evento, que contou com a participação de organizações revolucionárias de vários países, foi realizado na cidade do Rio de Janeiro para celebrar a agem dos 50 anos deste acontecimento.
Em agosto deste ano de 2017, particularmente entre os dias 1º e 12, completam-se 51 anos da célebre XI Sessão Plenária do VIII Comitê Central do PCCh, que aprovou, entre uma série de importantes resoluções, a Decisão do Comitê Central do PCCh sobre a Grande Revolução Cultural Proletária, ou Documento de 16 Pontos, redigido sob a direção pessoal do Presidente Mao Tsetung, que deu todo o ordenamento e roteiro da GR. Tal documento apontava os objetivos da GR:
Embora derrubada, a burguesia tenta corromper as massas e conquistar a sua confiança por meio do pensamento, da cultura, dos usos e dos costumes antigos das classes exploradoras com vistas à sua restauração. O proletariado deve fazer o contrário: opor uma resposta pronta e simultânea a cada provocação lançada pela burguesia no domínio ideológico e transformar a fisionomia moral de toda a sociedade com o pensamento, a cultura e os usos e costumes novos que são próprios do proletariado. No momento atual, temos por objetivo combater e destruir os responsáveis seguidores do caminho capitalista, criticar as ‘autoridades’ acadêmicas reacionárias da burguesia, criticar a ideologia da burguesia e de todas as outras classes exploradoras, e reformar o sistema de ensino, a literatura, a arte e todos os outros ramos da superestrutura que não correspondem à base econômica socialista, a fim de contribuir para a consolidação e desenvolvimento do sistema socialista’’.