Cerca de 500 famílias do Acampamento Olga Benário receberam ameaças de despejo da Polícia Militar (PM) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A PM ainda ameaçou prender todos aqueles que tentassem resistir ao cumprimento do mandado de reintegração de posse. As ameaças foram proferidas por policiais militares do município de Guaraí e pelo Ouvidor Agrário Regional do Incra. Os camponeses ocupam desde abril do ano ado a fazenda Santa Bárbara, situada no município de Fortaleza do Tabacão, em Tocantins. Segundo os camponeses, a área ocupada pertence à União, mas foi grilada pela latifundiária Bárbara Moura. 2x2e37
Desde 2013, as famílias estão cadastradas no Incra aguardando serem assentadas. A única resposta que obtiveram deste órgão do velho Estado foi a criminalização, que considerou o acampamento ilegal e anunciou que não permitirá a criação de nenhum assentamento na área.
Em 19 de setembro do ano ado, os camponeses do Acampamento Olga Benário resistiram a uma tentativa de despejo pelo velho Estado, que mobilizou policiais civis, militares e federais, além de integrantes do Incra, Ouvidoria Agrária Regional e Nacional e a Defensoria Pública Agrária.